Dentre as diferentes perdas auditivas, a mais comum é conhecida como perda auditiva neurossensorial e acontece na parte interna do ouvido.
Mas você sabe o porquê desse nome? Quais são as causas e sintomas? Como tratar a perda auditiva neurossensorial?
É sobre isso que vamos falar neste artigo. Confira!
O que é perda auditiva neurossensorial?
Bem, como vimos no artigo sobre o sistema auditivo, o nosso ouvido pode ser dividido em três partes: ouvido externo, ouvido médio e ouvido interno.
O ouvido externo capta as ondas sonoras do ambiente e movimenta o famoso tímpano, que, por sua vez, transmite o som para os pequenos ossos do ouvido médio. Chegando lá, esse som será amplificado e depois conduzido ao ouvido interno.
É justamente no ouvido interno que acontece o problema da perda auditiva neurossensorial. Isso porque é nessa parte que estão a cóclea e o nervo auditivo.
A cóclea é um órgão em formato de caracol e possui milhares de células ciliadas. Quando o líquido do ouvido (chamado perilinfa) passa por elas, esses cílios vibram e estimulam as células nervosas do nervo auditivo, responsável por enviar sinais ao cérebro que nos façam finalmente reconhecer o som.
Portanto, quando essa região do ouvido é afetada, há uma dificuldade de enviar os impulsos nervosos para o cérebro, e, consequentemente, a pessoa terá problemas para reconhecer alguns sons. Sendo assim, ocorre a chamada perda auditiva neurossensorial, também conhecida por surdez sensorioneural.
Essa perda pode ser em apenas um ouvido (unilateral) ou nos dois (bilateral) e também sentida em diferentes graus: leve, moderada, severa e profunda.
Quais são os sintomas?
Aqui está o cuidado. Muitas vezes, se a perda auditiva neurossensorial for de grau leve, a pessoa pode nem saber que tem o problema.
Entretanto, os sintomas mais comuns são:
- Sensação de ouvido abafado;
- Zumbidos;
- Necessidade de aumentar o volume dos aparelhos eletrônicos (como TVs, celulares e fones de ouvido);
- Dificuldade para separar os diferentes sons em ambientes com muito ruído.
E as causas?
Em geral, a causa mais frequente da perda auditiva neurossensorial é o envelhecimento natural das células do ouvido. Assim, a alteração é mais comum em pessoas de idade avançada.
Porém, existem outros motivos que podem levar ao problema. Veja mais alguns:
- Exposição frequente a ruídos;
- Outras doenças, como diabetes, hipertensão e esclerose múltipla;
- Fatores hereditários, como a otosclerose;
- Malformação congênita (antes do nascimento);
- Medicamentos prejudiciais à saúde auditiva;
- Traumas sofridos na cabeça;
- Parto prematuro;
- Inflamações e infecções no ouvido.
Qual é o tratamento para a perda auditiva neurossensorial?
Na grande maioria dos casos, a perda auditiva neurossensorial é irreversível. Entretanto, existem tratamentos que conseguem minimizar os efeitos e fazer com que o paciente tenha uma melhora considerável na audição. Para isso, é fundamental que tenha um diagnóstico o mais rápido possível.
E como conseguir esse diagnóstico?
Em primeiro lugar, a pessoa precisa procurar um médico otorrinolaringologista. Então, esse especialista irá analisá-la e solicitar os exames necessários – como a audiometria – que serão feitos por fonoaudiólogos.
A boa notícia é que o uso de bons aparelhos auditivos costuma ser bastante eficaz no tratamento da perda auditiva neurossensorial, devolvendo a qualidade de vida da pessoa.
A cirurgia de implante coclear também é uma opção, mas somente por indicação médica caso o paciente não consiga benefícios com aparelhos auditivos.
Como a Binaural pode te ajudar?
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